sábado, 12 de setembro de 2015

Mila Wander - Dominados




Dominados - Laura Diniz está concorrendo a um cargo na diretoria da Construtora Marcos Delacox. 

Henrique Farias também.
Laura Diniz é orgulhosa, ambiciosa, poderosa e viciada em desafios. 
Henrique Farias também.
Laura Diniz é uma dominatrix fatal. 
Henrique Farias é um dominador intenso. 
O JOGO DE PODER E SEDUÇÃO SÓ ESTÁ COMEÇANDO...


Minha Opinião:

Eu antipatizei com a Laura na primeira página, isso mesmo, logo na primeira página achei que ela já estava insuportável, ainda a comparei com a Dominique de 24 Semanas de Prazer, não sei qual das duas foram escritas primeiro, e não é nem correto compará-las, mas embora Dominique fosse muito arrogante eu nunca cheguei a odiá-la, como eu comecei a detestar a Laura.

Ela foi traída e machucada de todas as formas possíveis, por alguém em quem confiava, e para conseguir sobreviver ela se fechou para o mundo se tornando a terrível Doutora Lara Diniz que todos conhecem agora, ela se fechou ao mundo para que não voltasse a sofrer.

Eu compreendi a Laura, juro que compreendi, mas mesmo assim não consegui simpatizar com ela.

Apesar da minha antipatia pela Laura, ela é uma personagem perfeitamente construída, ela é forte, linda, inteligente batalhadora, uma verdadeira guerreira, arrogante e determinada. Uma mulher de caráter forte, que não abaixa a cabeça para ninguém.
Que teve uma vida difícil desde o início, mas nunca se fez de coitadinha, enfrentou preconceitos durante a vida inteira, sendo mulher, sendo negra, sendo pobre, vivendo em uma comunidade, e lutando pra criar a irmã sozinha, todas as suas características já estavam ali, mesmo antes de ser ferida, com tudo o que lhe aconteceu.




Já Henrique Farias, é um homem com a paciência de Jó, que nunca encontrou uma mulher tão admirável, nem tão arrogante, nem tão grosseira quanto a Laura, mas ele também é um homem forte e orgulhoso que não aceita perder.
E quando se vê apaixonado, ele está disposto a lutar por eles, mesmo quando o orgulho de ambos fala mais alto.

"Laura precisa se modificar para ser feliz de verdade, mas isso não é uma condição para que eu a ame. Ela já é muito divertida para mim. Do jeito dela... Mas é."

Ambos devem passar três meses em uma disputa para o cargo da presidência, ambos querem esse cargo, ambos merecem esse cargo (embora nesse caso dou todo o mérito para Laura, ela merece muito mais que ele).


“Um passo para frente, dois para trás. Não importa, Laura Diniz. Vamos chegar lá nem que seja de ré.”

Confesso que no início é até excitante esse joguinho deles, mas depois de um tempo e tantos passos para trás eu comecei a me sentir irritada.
Eu compreendi a Laura, juro que compreendi, mas mesmo assim não consegui simpatizar com ela.

Uma história cheia de altos e baixo, um amor avassalador que tem o poder de mudá-los, de reconstruí-los e de destruí-los.

Achei que essa frase do Henrique define bem como é a história completa:


"Nossa relação é uma montanha-russa comprida demais; no começo gera diversão, mas depois de um tempo se torna cansativa."

Achei tudo muito envolvente, apesar de toda antipatia, é um amor lindo e forte demais, mais as delongas me deixou um pouco cansada de tantas reviravoltas.

Nota 3.

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